Sábado à noite


Nome: Sábado à Noite
Autora: Babi Dewet
Editora: Independente
Livro: Skoob
Sinopse:

Amanda é popular na escola e os amigos do seu amigo de infância são considerados os ‘marotos’ do pedaço por desrespeitarem as regras. Tudo ao seu redor acaba desmoronando quando um amor mal resolvido volta à tona e a sua amizade é posta em prova. Se não bastasse, seu diretor resolve dar bailes aos sábados e uma misteriosa banda mascarada foi convocada pra tocar. Mas suas letras dizem tanto sobre ela… quem serão esses mascarados de Sábado à Noite?


Sério, eu nem sei por onde começar. Se você for parar para analisar o nome... Sábado à noite? Não é um filme do John Travolta? Porque eu, incrivelmente, só fui me tocar disso quando estava procurando pela capa pra salvar, AHAUAHAU meu lado Jones falou alto demais, e tudo isso sabe porque? Tudo por culpa da Babi e dessa história maravilhosa que me deixou confusa!
Bom, irei me explicar melhor. Todo mundo conhece o mundo das fanfics, certo? E eu comecei a minha paixão pela leitura lá. Uma forma diferente de conhecer a literatura, de fato, mas somente quando eu li uma fanfiction de Harry Potter, por causa de uma amiga que era super viciada e via praticamente todo dia, eu acabei gostando e me empolgando com a idéia. Depois, quando cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi correr para continuar lendo, e daí, vish, só disparou de vez. Logo depois eu conheci um site, onde continha somente fanfics do McFly, minha banda favorita desde, sei lá, uns seis anos. Se eu surtei? Magina, a Mari só falou que eu era mais legal quando não a trocava por fics, UAUSUHS mas aí é calúnia. Enfim, velhos tempos a parte, na época as pessoas que tinham o costume de ler eram mais do que viciadas na fanfic chamada Sábado à noite, era a mais famosa do site inteiro, e eu encucada já que tinha que ser realmente bom, resolvi ler. E quem disse que eu me arrependi? Pff, longe disso!
Tanto tempo depois, eu sempre via as pessoas comentando no livro, e achava que não tinha a necessidade de ler, já que já conhecia a história. Mas com tantos livros e fanfics na minha cabeça, eu tinha até esquecido como era maravilhosa, e uma leitura totalmente agradável. Pedi emprestado pra Mari, e logo nas primeiras linhas, me senti como há anos, lendo aquela fic tão graciosa e cheia de expectativas.
Amanda e suas quatro amigas são as mais populares do colégio, atraindo olhares de todos sempre que passam por perto. Não era a toa, elas apenas eram incrivelmente lindas, e chamavam a atenção. Porém, com isso, elas acabaram se tornando pessoas diferentes do que realmente eram, virando frescas, metidas, aquilo que costumamos chamar de patricinhas. A parte mais irônica disso tudo, é que o melhor amigo de Amanda era Bruno, um dos maiores perdedores do colégio. Ele e seus quatro amigos ganharam o apelido de marotos, embora fossem na verdade, lindos de morrer. No começo, eu confesso que o jeito metido delas me irritou, e demais. Mas aos poucos Amanda foi liberando a criança de seu interior, chegando a até passar uma tarde inteira jogando video-game com eles, e se mostrando ser super simpática
Sem grandes motivos, apenas pelos acontecimentos do dia a dia, eles acabaram virando rivais, os garotos as desprezando e vice-versa, mas obviamente no fundo, derretendo toda hora que se olhavam. Apesar disso, Bruno e Carol não suportavam essa indiferença, namorando por um bom tempo até que se separaram, e as garotas resolveram se aproximar deles novamente, para ver se as coisas entre eles voltava ao normal, pois a amiga estava em uma situação lastimável de tanto sofrimento. Mas como era esperado, não deu muito certo. Eles viviam brigando pelas coisas mais bobas, e fingindo ter um ódio inexistente.
A confusão não para por aí. A professora de artes, para complicar mais ainda a vida dos jovens estudantes, resolveu dar-lhes um trabalho onde montariam uma música. O problema, é que ela escolheria os grupos, deixando Amanda exatamente com Daniel, o garoto que ela um dia, já amou muito. Amanda achava que esse sentimento era passado, mas então porque não suportava ficar ao seu lado, sem ter vontade de agarrá-lo e poder chamar somente de seu? Como se já não fosse difícil suficiente controlar seus desejos, Guiga admitiu ha um tempo ser apaixonada por Daniel, e em consideração da amizade delas, Amanda preferiu perder um amor do que uma amizade de tantos anos. Mas será que ela estava tomando a decisão certa? Ou melhor, será que o amor de Guiga durou tanto assim como ela imaginava?
Junte tudo isso, com uma invenção do diretor: Baile todos sábados a noite. Deveria ser divertido, não é? Algo para distrair os adolescentes, e aproveitarem até o último segundo. Mas surpreendentemente, todo sábado parecia acontecer algo durante as festas que a fazia sofrer, além de o diretor ter convidado para tocar no baile uma banda chamada Scotty, que todas as vezes iam mascarados, e cantavam músicas maravilhosas, desde covers, até músicas de autoria própria. Seria perfeito, se as músicas não parecessem ser escritas para ninguém mais, ninguém menos, do que Amanda. Ela se sentia incomodada, como eles podiam saber tanto da vida dela, sendo que nem fazia idéia de quem eles eram? E mais, como podiam chamar a atenção de tantas pessoas, principalmente a dela, de uma forma tão inexplicável e irresistível?
Para completar todos os problemas rodando na cabeça de Amanda (sim, mais! como lidar com tudo isso? é uma grande lutadora, viu, hahahaha), ela tinha Albert, quem a levou para o primeiro baile e a perseguia, não conseguindo aceitar que alguém além dele pertencesse a ela.

Preciso esquecer você
O olhar vazio, triste e sem vida
Ela sorri e não é de verdade
E não é pra mim
Se ela me desse apenas uma chance
Nada teria que ser assim


Amanda olhou pro palco quando ouviu as últimas frases. Alguma coisa chamou a sua atenção. A letra era tão sincera que ela desejou profundamente que tivesse sido escrita pra ela. Porque ela parecia triste. E ela sabia isso.

Agora vem meu surto... Cara, vocês tem noção que aparece durante a história ao menos umas cinco músicas do McFly? E, ok, pra muita gente isso pode não ter valor, mas pra mim... Não contem pra ninguém, tá? Mas eu chorei quando apareceu a primeira música, Get over you. E desculpa Babi, não foi pela história que eu me emocionei (ainda mais porque ainda estava bem no começo, eu só fui derramar lágrimas pelo ano inteiro só no final do livro UHAUAUHAUA), foi pela música. Todas as que aparecem, são as primeiras da banda, bem no comecinho. E nessa, questão, vocês vão me entender. Quando nós amamos uma banda, de verdade, não importa quanto tempo passe ou quantas outras venham a nos encantar. Aquela sempre terá um sentido maior pra você, pois fez parte da sua vida, você acompanhou a banda evoluindo, se expandindo, vindo ao seu país, indo aos shows, só que tem uma hora que tudo chega ao fim, e eu nunca deixei meu amor por eles acabar, mas não é o mesmo pelo fato de eu não ouvir as músicas deles diariamente, se ouço uma única vez é muito. Mas lendo Sábado à noite, eu fiquei numa nostalgia TÃO, mas ~tão gigantesca, que eu todo bendito dia tô ouvindo as músicas deles, e não as mais recentes, só as antigas. Ou seja, to numa fossa profunda do caramba! HAUAUUHSHUA, e dá vontade de ver todos aqueles vídeos antigos, e ver como eles cresceram e e e ): Antes de eu parar meu ataque de fã que vocês não merecem suportar ler, a parte mais difícil foi ler a história com os nomes diferentes dos personagens. Porque pra mim, sempre vai ser Daniel, Dougie, Tom, Harry e James, e o nome das minhas amigas, ok? Desculpaí, Babi! AUHUASAUHUHSA

Agora, quanto a história, a escrita da Babi é bem simples, do estilo que não tem grandes detalhes, mas também não só diálogos, deixando numa média boa, embora eu ache que um pouco mais de detalhes em determinadas cenas, deixaria nossa imaginação fluir mais. Os personagens são totalmente cativantes! Sério, principalmente os garotos, são fofos e engraçados demais, cada um com seu senso de humor que nos faz dar altas risadas, e sério, isso é ótimo numa história pra descontrair. A capa é incrivelmente liinda, tem um toque delicado e super bem construída, amei de paixão! E me diz o que eu não amei nesse livro, por acaso?? Eu nem achei que fosse gostar de tal maneira, mas acabou se tornando um dos meus prediletos. Confesso que por ter as músicas do McFly, me conquistou definitivamente, haha, mas não é bem assim. A história é até que simples, mas a Babi com sua escrita nos faz se emocionar junto dos personagens, e construiu uma linda história de amor adolescentes, uma fase da vida que todos nós sabemos quanta confusão é criada, mas que depois fica marcada pra sempre. Eu aposto que vocês não se arrependeriam em ler o livro, pelo contrário, desejariam do fundo do coração, vivenciar um baile de Sábado à Noite!


Nota: ★★★★★

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