[+18] Taken By The Night


Nome: Taken By The Night
Autora: Kathryn Smith
Editora: Avon
Livro: Skoob
Sinopse:

I enjoy carnal pleasures like any mortal man, but six hundred years of existence have taught me loss. Best to stay away from people and save myself the heartache. Then I arrive at the notorious London brothel Maison Rouge, and my life, such as it is, will never be the same again.

Ivy Dearing, daughter of the infamous Madam, has requested my assistance. Two of her friends have been murdered, and she is determined to find their killer. I know better than to agree to help, yet Ivy is impossible to resist. No stranger to vampires, she has awakened desires within me that are as potent as my thirst for blood—desires that can only be satisfied by Ivy herself. But when there is another murder, it is all I can do to protect the woman I love from an evil more powerful than the undead...

O que dizer desse livro? Não é o melhor da série, mas sem dúvidas arranca suspiro de qualquer pessoa que não seja tão puritana. Se você não gosta de ler mão naquilo, aquilo na mão... bom, você, definitivamente, está lendo a série errada.

A autora nos transporta facilmente para Londres no final do século XIX, não é muito descritiva, então torna a história leve. A cada um capítulo ou dois, prende a sua atenção com um fato inesperado ou uma declaração impensada, isso faz com que você queira saber o que vai acontecer no próximo capítulo. Ivy não é a típica heroína indefesa e donzela que costumamos ver em histórias de épocas. Ela pode ser mais comparada a uma mulher do século XXI que é determinada, sabe o que quer e como fazer para conseguir, é assim que ela consegue conquistar de vez o nosso herói, Saint. Ivy cresceu no Maison Rougue, um bordel, viu como sua mãe se humilhava por seu pai e decidiu que não iria se apaixonar nunca, já que o amor não existia. Ainda na adolescência, Ivy nutriu uma paixão muito forte por Saint e quando ele aparece novamente no Maison Rougue, 10 anos depois, essa paixão volta com força total e ainda pior.

Apesar do nome, Saint em nada se assemelha a um santo. Foi ladrão antes de provar do Graal e ser transformado em vampiro, e não via problema deitar-se com uma mulher em busca de sexo e sangue, por quatro séculos ele viveu dessa forma.
Saint perdeu um grande amor, Marta, e por causa dele fechou-se a oportunidade de amar novamente. Mas o amor que ele sente por Ivy é tão grande que, por ela, ele supera até mesmo o trauma que tem por lugares fechados para salvá-la.

Em meio dessa trama de amor e desejo, há uma série de assassinatos que ocorre. A mídia assemelha ao Jack, o Estripador, mas tanto Ivy quanto Saint desconfiam que não seja obra dele, mas de uma coisa muito maior. Mais tarde, descobrem que é a Ordem da Palma de Prata que está por trás de tudo isso e que Ivy é a peça final para um macabro ritual.
Confesso que a falta de emoção no suspense dos assassinatos deixou a desejar, mas as cenas de sexo entre Ivy e Saint são muito bem escritas, então você releva qualquer coisa.

Como disse, não é livro pra puritana, mas também não é uma vulgaridade só. Como de praxe em livros assim, o herói se preocupa em não só receber, mas como principalmente dar prazer, e muito. Não basta Saint ser rico - afinal de contas, ele é um vampiro de seissentos anos, muito tempo para ganhar dinheiro e fazer triplicar, ele também é ótimo de cama. Ivy, você é uma mulher de muita sorte.

Nota: 4



Sobre mim: Gabriella Nascimento, 21 anos, mora na cidade sorriso, Niterói (RJ). Estudante de Direito e professora de percursão nas horas vagas. Apaixonada por livros, filmes, seriados, samba, percursão e carnaval. Não consegue viver sem música e um bom livro. Sonha em ter um acervo pessoal de livros, DVDs e CDs com mais de dois mil itens e um estúdio dentro de casa.

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