Conhecendo Autores #005 – Morais de Carvalho

Olá, dragões! Dia de conhecer autores novos, e hoje apresento-lhes com muito prazer Morais de Carvalho.




Sobre a autora: Diana é o seu primeiro nome, por ser nome de princesa, segundo sabe. Nasceu na longínqua Moimenta da Beira, onde nada acontece e tudo se transforma em paisagens verdes e vivas. O seu amor por viagens só é ultrapassado pela paixão incondicional por gatos. O destino já a levou até ao portão da Área 51 nos EUA, bem como também a um passeio pela fronteira da Faixa de Gaza. Apaixonada por mudanças, o que mais a admira na vida é o facto de não saber o amanhã. O amanhã não é de ninguém.



Diana é uma escritora portuguesa que lançou o livro chamado Todos Iguais, Poucos Diferentes pela Chiado Editora. A sua obra conta com o prefácio de Jorge Cruz (Diabo na Cruz, uma banda famosa por lá).

O livro retrata a vida de um homem adulto, com cerca de quarenta anos, e que possui uma doença mental. A personagem principal não tem nome, porque o seu nome acaba por ser o de todos aqueles que pensam diferente e que têm orgulho nisso. Como ele não tem lugar nesta nossa sociedade, este homem esconde-se para observar a vida dos outros, que acaba por ser a nossa vida também. A narrativa, sempre na primeira pessoa, é uma crítica à nossa sociedade e ao modo em como esta tem evoluído. Ao observar a corrida diária em que a nossa vida se tornou, este homem não compreende as prioridades deste mundo. Mas mais do que isso, esta obra pretende mudar a nossa própria vida, transformando os nossos pensamentos.




Este livro envolve-nos numa experiência psicológica complexa, que nos transporta para uma realidade alternativa. Ao olhar para o mundo, sem que o mundo olhe para ele, esta personagem cativa o leitor ao contar na primeira pessoa a opinião do que vê acontecer à sua volta, levando a que nós façamos uma crítica à nossa própria vida, interrogando-nos se realmente vivemos, ou se só existimos. O seu pilar que lhe transmite equilíbrio é a Dona Maria, uma vizinha já idosa que o aceita como um filho, após a sua própria família o ter abandonado. O destino leva-o a vigiar o quotidiano desta outra mulher que o fascina e a sua relação não amorosa, mas fatídica, acaba por transformar a vida deste homem. Alienado da realidade que passa à sua volta, ele faz-nos ponderar a cada parágrafo se será ele o louco, ou apenas a única pessoa sã a viver num mundo de loucos. Mais do que contar a sua estória, este louco faz-nos iniciar uma análise crítica à nossa própria existência.




Sinopse: Agora, neste preciso momento, esqueça o que está ao seu redor. Pare e sente-se comigo neste banco de jardim. Observe todas estas pessoas que correm, que sobrevivem, que morrem. Sinta o seu cheiro a desespero, veja a sua luta diária para pertencer à nossa sociedade. Repare agora nos pormenores: a vizinha que me acolhe nos seus braços e me vem dizer um «olá», uma mulher que foge de mim por ter medo de se tornar num ser louco como eu e um gato que se esfrega nas minhas pernas. Venha, sente-se comigo no meu banco de jardim e no final poderá decidir se quer ser afinal como todos os outros, levantar-se e ir a correr atrás de todos nós, à procura de coisa nenhuma, ou se por outro lado prefere sentar-se neste banco e caminhar os seus próprios pensamentos. Sente-se, vou contar-lhe a minha estória, a minha loucura.


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